Pollyanna – Eleanor H. Porter

Pollyanna, de Eleanor H. Porter foi escrito em 1912. É classificado como literatura infanto-juvenil, mas para mim, é uma leitura para todas as idades. Consiste em contar a história de uma órfã, que vai morar na casa da tia, sua única parente viva. A tia é muito rancorosa e de poucos sorrisos, ao contrário da menina, cheia de vida e de alegria.

Por ser pobre, antes de morar com a tia, a menina sempre dependia de doações para ter coisas novas. Certo dia, ela pediu uma boneca para o pai. Como não tinham dinheiro para comprar, o pai esperou pela próxima cesta de doações. E a única coisa que veio, foi um par de muletas, nada de bonecas. ilustração-de-PollyanaEntão, para diminuir a decepção da filha, o pai de Pollyanna lhe ensinou o jogo do contente. Esse jogo consiste em sempre encontrar um motivo para ficar contente, mesmo diante das diversidades que nos são apresentadas. No caso das muletas, o pai disse que a menina deveria ficar feliz por ter pernas saudáveis e não precisar de muletas. A menina aceitou a brincadeira do pai, e o jogo do contente acabou sendo o melhor que Pollyanna e que a autora, Eleanor, poderia dar de contribuição ao mundo.

A menina revolucionou a pequena cidade onde a tia morava, amoleceu o coração da rancorosa Tia Polly e conquistou o coração de milhares de leitores, por décadas e décadas!

Dois anos depois, a autora publicou a continuação da história, o Pollyanna Moça. Esta será a próxima leitura, para abril/maio. Em tempos de pandemia mundial, precisamos muito de doses de Pollyanna.

Com certeza, um dos meus livros da vida. E eu fico muito contente em ter o box da Editora Pandorga, que me possibilitou a releitura desse clássico da literatura internacional.